I walk along the rows of my familiar Friday book store with a serious and determined air, looking for the answer to that which has been robbing me of my usually thought-out, witty words: what am I looking for?
Automatically, I unleash my supposedly soothing thoughts - those meant to keep me from panicking and dropping my mask of poise, elegance, and control.
Why am I looking? Because I feel alone - not lonely, because that's temporary. What I feel is utterly alone in the sense of never being able to be exactly and entirely myself with anyone at all. I'm not saying I'm a liar; I'm saying I'm only parts of myself at different times and with different people. And I'm not alone in the friendship sense either; however, I'm scared to verbalize what I am, in fact, alone in. Because it sounds clichè, because it sounds silly, because it sounds old fashioned, because it sounds lame - take your pick. And it scares me as much as it scares the few friends I'm able to confide in. Aren't I supposed to not care about... love? Aren't I supposed to be out at night, continuously in search of mouths and necks and bodies - nothing else? I am and I do. Did. Do? Sadly, it oscilates. But it's there and that's what matters - that and the feeling of emptiness it brings. I feel like a cannibal, depraved of all senses of self and morality. But I (and everyone else) tell myself: that's what nights are for. For letting it out, for feeling like that, for behaving like I'm supposed to, for not holding back. But then day follows and there's not much else to feel, since there's nothing to feel at all.
I guess that explains the "how am I looking for" part too. And since it's not working, or at least hasn't worked so far, I might go vegeterian in the sense that I won't settle for anything below my so-called "absurd" expectations. Which brings me closer to that which gives me the creeps, which makes me panic, which makes me absolutely vulnerable.
But not yet there. I remind myself to go easy, slowly, patiently... Basically, everything my thirsty self lacks.
So comes the next question: what am I not looking for? Easy, thanks to the past. Not looking for clingy, not looking for curious, not looking for shallow, not looking for someone with all the wrong reasons (or someone with all the wrong consequences either), not looking for money, not looking for a body with an empty mind (or vice-versa, forgive me), not looking for experience, not looking for cheap, not looking for someone who wants to share me, not looking to be someone's rebound, not looking for a candle that burns both ways (but of course I'll make an exception if my big "if" becomes fact), and not looking to be a toy. Oh, and especially not looking to be someone's summer postcard from one in several places of the world to later be shoved away in a shoebox like a distant memory of a long-ago trip. Because that made me believe, for a moment, that I'd never fall in love again.
Okay, deep breath now, as I pick up an elaborately-packed poetry-prose book by a man I've never heard of. Bless you, D.T., for making me believe in the existence of your race. Yes, you did not answer my question at all. You only triggered new ones. But you also gave me clues about what I do want, with that uncanningly (and shamelessly) written phrase of yours. I do want to be the "right ear to lyrically dirty phrases". I do want to give my soul up for words "written in passion-red lipstick". I want to be deliberately stupid, to be "crowned with a sonet", to be "an old poet's muse". I want to believe his words without having to run a background check, I want to trust and be trusted, incinerate and burn, mark and be marked.
Of course, as my best friend so appropriately put it today (in his sad, struggling words), the more I read the pickier I get. Because I do look around to only find myself face to face with betrayal, selfishness, voids, deterioration, and rotten, rotten people. Yet I'm still hopeless in the sense of never losing hope - I know what I want now, despite how hard I try to ignore it. And I'll try not to give into the night, I say as I'm slipping into the shimmery short black dress and heels, and I won't settle for less.
It might not be passion-red, it occurs to me as I carefully paint my lips tonight. But it's red alright.
And the mask is back on.
*
Friday, October 30, 2009
Wednesday, October 21, 2009
Here I Go Again
So. What does writing a 50,000 word novel in one month sound like?
www.nanowrimo.org
I'm doing it again this year.
*
www.nanowrimo.org
I'm doing it again this year.
*
Tuesday, October 20, 2009
Regados Por Cerveja
Quem? O que? Meus pensamentos? Os conselhos que ouvi? Os que eu dei?
Tudo.
Bem que falei que escrever alegre era mais... gostoso. Tudo flui. Flui.
(Nota-se que estou me divertindo com a pronunciação das palavras - em pensamento. Que beleza!)
Algumas conclusões (e introduções também, já que todo final de uma boa discussão é também o começo de uma novinha em folha):
-Aquele-Que-Não-Deve-Ser-Nomeado (aka Mad Hatter, Heartbreaker, take your pick) não merece nem minha aversão à músicas de fossa. Porque "Crying" do Aerosmith é sim uma das minhas favoritas, e nem a pau que vou abrir mão disso por ele - ou qualquer um, for that matter. Ok, talvez pelo Steven Tyler já que com ele a coisa vira 2-em-1... mas todos nós sabemos que o cara em questão não é nenhum Steven. Mas estou fugindo do assunto. ANYWAYS, decidi que não desisti. Decidi que acredito sim nessa coisa de realmente gostar de alguém, ao contrário do resto do mundo. É uma coisa meio "been there, done that": experimentei o oposto (extensively, for that matter) e não gostei. Ok, talvez eu tenha gostado um pouquinho... ou até bastante. Convenhamos, é sim divertido. Mas nesse caso, o que importa não é o quanto eu gostei e sim o quanto eu me identifiquei - nada. Por isso achei melhor continuar do jeito que sou, sempre sonhando e olhando pras nuvens em busca de um tantinho assim de integridade e respeito. (dreamer/ stupid little dreamer/ so now you put your head in your hands, oh no! etc.)
- ...o que nos leva à questão da verdade. Quero a verdade, a quero muito! Mas não posso sair por aí e chegar nas pessoas "oi, tudo bem, você é de verdade?". Poder eu posso, mas nem tenho a cara de fazer isso. Não tanto pela vergonha (ok, talvez também pela vergonha) mas mais porque ninguém entenderia. Todo mundo acharia que eu estava falando literalmente, quando na verdade não – como sempre. Ninguém entende o meu sarcasmo quando estou brincando, imagina quando falo sério! No fundo é isso que eu quero – poder falar sério. Hoje em dia tudo é muito tipo “e aê cara, conseguiu o VIP da balada?” e eu, como garotinha da FAAP (cantem Seu Jorge quanto quiserem, já to imune e nem ligo :p), convivo com isso toda hora e também tenho meus momentos; afinal, saber quem tem VIP é algo de importância nacional em alguns casos (big flashing lights: aqui estou sendo sarcástica). ANYWAYS, quero também meus momentos de “cogito ergo sum” e coisas do tipo, nem que seja só às vezes. Porque eu penso sim, e logo existo! Juro, acho que a única coisa que me mantém sã é pensar... Pensando bem, talvez seja a única coisa que não me mantém sã, já que a sanidade, como todos sabem, é um produto da imaginação racional dos Caras Chatos – ou seja, não existe. Ninguém é são.
-Outra coisa que não existe é o tempo - e isso me irrita pra caramba. Tipo, o que é o tempo quando na verdade a nossa vida é contínua? Ela não para nem pro relógio, é o que eu quero (e tento, quase sempre em vão) dizer. O que são sete horas da manhã, quando pra você é o fim da noite? O que são nove e meia da manhã, quando você está com sede de cerveja? Quem são seus pais ou o cara do boteco pra dizer que é muito tarde ou que não se serve bebida a essa hora? O que é tarde e o que é essa hora? Se essas horas não servem, qual hora vai servir? Se não sabemos quando vamos morrer, porque vamos nos preocupar com o “quando” das coisas de agora? Sim, não podemos despirocar total. Porque aí a verdade se perde – e isso também me irrita (notem que “poder” depende do que me irrita; notem também que muitas coisas me irritam). Conclusão: faça o que tiver vontade quando tiver vontade; normalmente esse “quando” é o tanto de responsabilidade anti-despirocamento que você precisa.
Sleep it off, love. Sleep it off. Vou seguir os conselhos a-la-Millie. There’s nothing a hot bath won’t cure. Nem uma crise de perda de esperança pela raça humana, um coração arrebentado à distância, ou uma ressaca maluca da única coisa que tem matado minha sede.
Tudo.
Bem que falei que escrever alegre era mais... gostoso. Tudo flui. Flui.
(Nota-se que estou me divertindo com a pronunciação das palavras - em pensamento. Que beleza!)
Algumas conclusões (e introduções também, já que todo final de uma boa discussão é também o começo de uma novinha em folha):
-Aquele-Que-Não-Deve-Ser-Nomeado (aka Mad Hatter, Heartbreaker, take your pick) não merece nem minha aversão à músicas de fossa. Porque "Crying" do Aerosmith é sim uma das minhas favoritas, e nem a pau que vou abrir mão disso por ele - ou qualquer um, for that matter. Ok, talvez pelo Steven Tyler já que com ele a coisa vira 2-em-1... mas todos nós sabemos que o cara em questão não é nenhum Steven. Mas estou fugindo do assunto. ANYWAYS, decidi que não desisti. Decidi que acredito sim nessa coisa de realmente gostar de alguém, ao contrário do resto do mundo. É uma coisa meio "been there, done that": experimentei o oposto (extensively, for that matter) e não gostei. Ok, talvez eu tenha gostado um pouquinho... ou até bastante. Convenhamos, é sim divertido. Mas nesse caso, o que importa não é o quanto eu gostei e sim o quanto eu me identifiquei - nada. Por isso achei melhor continuar do jeito que sou, sempre sonhando e olhando pras nuvens em busca de um tantinho assim de integridade e respeito. (dreamer/ stupid little dreamer/ so now you put your head in your hands, oh no! etc.)
- ...o que nos leva à questão da verdade. Quero a verdade, a quero muito! Mas não posso sair por aí e chegar nas pessoas "oi, tudo bem, você é de verdade?". Poder eu posso, mas nem tenho a cara de fazer isso. Não tanto pela vergonha (ok, talvez também pela vergonha) mas mais porque ninguém entenderia. Todo mundo acharia que eu estava falando literalmente, quando na verdade não – como sempre. Ninguém entende o meu sarcasmo quando estou brincando, imagina quando falo sério! No fundo é isso que eu quero – poder falar sério. Hoje em dia tudo é muito tipo “e aê cara, conseguiu o VIP da balada?” e eu, como garotinha da FAAP (cantem Seu Jorge quanto quiserem, já to imune e nem ligo :p), convivo com isso toda hora e também tenho meus momentos; afinal, saber quem tem VIP é algo de importância nacional em alguns casos (big flashing lights: aqui estou sendo sarcástica). ANYWAYS, quero também meus momentos de “cogito ergo sum” e coisas do tipo, nem que seja só às vezes. Porque eu penso sim, e logo existo! Juro, acho que a única coisa que me mantém sã é pensar... Pensando bem, talvez seja a única coisa que não me mantém sã, já que a sanidade, como todos sabem, é um produto da imaginação racional dos Caras Chatos – ou seja, não existe. Ninguém é são.
-Outra coisa que não existe é o tempo - e isso me irrita pra caramba. Tipo, o que é o tempo quando na verdade a nossa vida é contínua? Ela não para nem pro relógio, é o que eu quero (e tento, quase sempre em vão) dizer. O que são sete horas da manhã, quando pra você é o fim da noite? O que são nove e meia da manhã, quando você está com sede de cerveja? Quem são seus pais ou o cara do boteco pra dizer que é muito tarde ou que não se serve bebida a essa hora? O que é tarde e o que é essa hora? Se essas horas não servem, qual hora vai servir? Se não sabemos quando vamos morrer, porque vamos nos preocupar com o “quando” das coisas de agora? Sim, não podemos despirocar total. Porque aí a verdade se perde – e isso também me irrita (notem que “poder” depende do que me irrita; notem também que muitas coisas me irritam). Conclusão: faça o que tiver vontade quando tiver vontade; normalmente esse “quando” é o tanto de responsabilidade anti-despirocamento que você precisa.
Sleep it off, love. Sleep it off. Vou seguir os conselhos a-la-Millie. There’s nothing a hot bath won’t cure. Nem uma crise de perda de esperança pela raça humana, um coração arrebentado à distância, ou uma ressaca maluca da única coisa que tem matado minha sede.
Saturday, October 17, 2009
This Is What You Write After You've Had More Than a Few Beers
Call me call me call me. Pick up your goddamn phone or call me. Because I told you I want to drink. I told you I need to drink.
(this is me not drunk enough, but quite drunk to think all these twisted thoughts)
***
I miss you. I see you in that picture on Facebook and I miss you. I want you, just like that, with your eyes closed and yout poet-eyes shut away in dreamland. Because I'm a dreamer and you're a dreamer. She's not a dreamer. I want you, have I said that before? I don't care about anything else - I just want you and that lovely sleepy face. Not in a bus. Not in a tree-lined avenue on the other side of the world. Not at Hyde Park. I want you in places I wouldn't dare list here. I want you like Liz Phair's "Flowers". I want you to unmask that big lie and I want you to play "I Wanna Hold Your Hand" with me and I want you to keep sending me that poem and I want you to fall over on top of me in the tube station (as you so irresistibly call it). Be. Here. Now.
I hate you.
***
Loud music. Mr. Jägermeister gently pouring shots between my lips. American girl discovering Brazilian man. Me jumping and dancing and raising my arms up to the beautiful night sky just because I'm so blissed out - and not even high. Man in torn stockings - note: they're not torn on the knees, they're torn right between his legs so this city's demented shadows can find a way in. He smells like pee and I start to get a little freaked out. I start to realize things aren't quite what they appear to be. I realize I'm in a hole in the heart of this city's underground scene. I realize that guy's Tic-Tacs weren't actually Tic-Tacs. I realize things are spinning. I realize I need Mr.Wasted Guy's special cigarrette. I realize I don't smoke. I realize those girls in the weird capes don't just have a crap dressing sense - their actual "dress", if you can call that minuscule piece of fabric a dress, is a pole-dancer's outfit. I realize I did take a pole-dancing class last summer. I realize I'm not at the right place at the right time. I realize I don't even care. I realize I'm alive.
***
More. More. More. Keep filling that fragile plastic-fantastic cup up till the contents spill. Because it's not about the contents - it's about the idea behind (and in front of) the contents. It tastes like the dirty tap water I had to brush my teeth with from that kinky road-side motel back on that college road trip. It tastes like rotten bubbly water. It tastes like something one should never taste out of free will.
But after one, two, three, thirteen... it just tastes like water. And I'm thirsty, so excuse me. Fill it up, fill it up - I'm burning. I'm starting to see things - actually, I'm starting to miss out on things that are there to be seen. I'm starting to give people extreme-makeovers in my head, like... beauty-fy them. Because deep inside no one's as ugly as the real world makes them. It's not their fault, it's not my fault, it's no one's fault. Blame is like God in many ways - it's omnipotent, omnipresent, and omniscient, but it's just there, invisibly luring people into its mad fits of uglyness.
And beer helps.
Out I go before I give the entire universe my oh-so-famous finger and walk out on life. Out I go, into the demented holes of this city to drink even more than I already did. Out I go to live, to shoot for the moon and land among filthy rats disguised as stars. Out. Out. Out...
Because I can no longer stand to stay inside. And it doesn't feel grand, lemme assure you of that.
*
(this is me not drunk enough, but quite drunk to think all these twisted thoughts)
***
I miss you. I see you in that picture on Facebook and I miss you. I want you, just like that, with your eyes closed and yout poet-eyes shut away in dreamland. Because I'm a dreamer and you're a dreamer. She's not a dreamer. I want you, have I said that before? I don't care about anything else - I just want you and that lovely sleepy face. Not in a bus. Not in a tree-lined avenue on the other side of the world. Not at Hyde Park. I want you in places I wouldn't dare list here. I want you like Liz Phair's "Flowers". I want you to unmask that big lie and I want you to play "I Wanna Hold Your Hand" with me and I want you to keep sending me that poem and I want you to fall over on top of me in the tube station (as you so irresistibly call it). Be. Here. Now.
I hate you.
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Loud music. Mr. Jägermeister gently pouring shots between my lips. American girl discovering Brazilian man. Me jumping and dancing and raising my arms up to the beautiful night sky just because I'm so blissed out - and not even high. Man in torn stockings - note: they're not torn on the knees, they're torn right between his legs so this city's demented shadows can find a way in. He smells like pee and I start to get a little freaked out. I start to realize things aren't quite what they appear to be. I realize I'm in a hole in the heart of this city's underground scene. I realize that guy's Tic-Tacs weren't actually Tic-Tacs. I realize things are spinning. I realize I need Mr.Wasted Guy's special cigarrette. I realize I don't smoke. I realize those girls in the weird capes don't just have a crap dressing sense - their actual "dress", if you can call that minuscule piece of fabric a dress, is a pole-dancer's outfit. I realize I did take a pole-dancing class last summer. I realize I'm not at the right place at the right time. I realize I don't even care. I realize I'm alive.
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More. More. More. Keep filling that fragile plastic-fantastic cup up till the contents spill. Because it's not about the contents - it's about the idea behind (and in front of) the contents. It tastes like the dirty tap water I had to brush my teeth with from that kinky road-side motel back on that college road trip. It tastes like rotten bubbly water. It tastes like something one should never taste out of free will.
But after one, two, three, thirteen... it just tastes like water. And I'm thirsty, so excuse me. Fill it up, fill it up - I'm burning. I'm starting to see things - actually, I'm starting to miss out on things that are there to be seen. I'm starting to give people extreme-makeovers in my head, like... beauty-fy them. Because deep inside no one's as ugly as the real world makes them. It's not their fault, it's not my fault, it's no one's fault. Blame is like God in many ways - it's omnipotent, omnipresent, and omniscient, but it's just there, invisibly luring people into its mad fits of uglyness.
And beer helps.
Out I go before I give the entire universe my oh-so-famous finger and walk out on life. Out I go, into the demented holes of this city to drink even more than I already did. Out I go to live, to shoot for the moon and land among filthy rats disguised as stars. Out. Out. Out...
Because I can no longer stand to stay inside. And it doesn't feel grand, lemme assure you of that.
*
Friday, October 16, 2009
Coisas Que Me Irritam (Leia-se: O Post Menos Editado da Minha Vida)
Ultimamente tenho estado beeeem irritada, to say the least. Podia ser cansaço, depois do fim de semana mais longo (e louco, obviamente) da minha vida. Podia ser TPM até uns 6 dias atrás, exatamente. Podia ser muito tempo sem chocolate. Podia ser um milhão de coisas.
É por isso que vou deixar minha reencarnação budista falar; ao invés de buscar a causa, vou metódicamente discutir o presente, irritação irritante por irritação irritante. Sim, daquele meu jeito perfeccionista que inexplicavelmente bota tudo numa lista... porque assim pelo menos alguma coisa faz sentido - que nem aquele monte de coisas que o prof. de filosofia não parava de falar, sobre a forma vs. o conteúdo e blá blá blá (eu te amo - heheh sorry, não resisti... Lobão de novo, of course).
Ok, vamos botar ordem na bagunça:
-Irritação Irritante No.1: Alguém chegar pra mim, na estúpida tentativa de me mostrar o quão inteligente ele é (why, oh WHY?), e começar a desmistificar a coisinha da fitinha do bonfim. "Cara, como assiiiiiiim?" foi o que eu disse (antes de começar a ficar toda irritada). "Não tem nada a ver, é tudo científico, tipo física quântica da projeção dos pensamentos", foi o que ele 'explicou'. "Não é não, é MÁGICA", foi o que eu teimei. "Mágica o caramba, você olha praquilo toda hora e lembra do seu pedido - isso é fato", foi o que ele manteve. Foi mais ou menos aí que eu comecei a estreitar os olhos e levantar o dedo do meio. Afinal de contas, quem quer ouvir que o Papai Noel não existe? Eu, pelo menos, não quero ouvir isso de ninguém - muito menos do cara mais irritante e mimado e MALA do mundo. Pena que ele é o cara que te compra um saquinho de Ruffles no dia seguinte, quando você está de ressaca total, prestes a entrar na quadra pra jogar futsal, usando um uniforme mega feio e largo, sendo que nem era pra você jogar (já que você só é uma atleta-social, daquelas que sentam no banco de reserva e ficam fingindo assistir o jogo enquanto bebe a cerveja do técnico).
-Irritação Irritante No.2: ser largada no meio de uma balada por uma "garota-no-cio", como meu pai delicadamente diz. Daquelas que dão em cima de tudo que tenha um *** entre as pernas. Ok, paro o desfile de sutilezas por aqui (o jantar com a fami é daqui a pouco, isso é papo de mesa total... NOT).
-Irritação Irritante No.3: cuidar de bêbados só porque você não está louca o suficiente... e queria estar. Mas tem um cocô de jogo de futsal pra jogar. Sendo que você nem joga. Etc.
-Irritação Irritante No.4: estar finalmente conseguindo dormir por alguns minutos, depois de quinze bilhões de horas acordada, e aos pouquinhos sentir um peso em cima de você. No começo é até que bom, tipo quentinho... E o tal peso nem é feio, você percebe, ao abrir os olhos devagarzinho... Mas aí você toma um puta susto e acorda na hora. Como se não bastasse, leva uma lambida na cara. Ew.
-Irritação Irritante No.5: estar dirigindo por São Paulo, o lugar mais caótico pra quem acabou de tirar carta (talvez só depois da Índia), e receber a vigésima ligação em menos que cinco minutos da sua mãe (que está falando algo totalmente irrelevante o mais devagar e compridamente possível, tipo "ah, não esquece de colocar o bolo de banana com canela da sua irmã dentro daquele potinho laranja com florzinhas no bolso da frente da mala colorida de ballet dela, junto com a água de côco e o canudinho e o garfinho do Simba"). Aí você se segura pra não desligar na cara dela e fala que já liga de volta, pois está dirigindo. Pra quê? Pra ela começar a gritar como se tivesse chutado a quina da mesa dizendo que você é uma desnaturada, mal-educada e mal-agradecida que merece um tapa na cara ao ser expulsa de casa. Sendo que você está deixando de ir pro shopping fazer compras para buscar sua irmã na escola e ficar de motorista a tarde toda enquanto lê o livro chato de política pra tirar notas boas e continuar sendo a melhor aluna da sala.
-Irritação Irritante No.6: ser forçada a ficar em São Paulo durante a semana do saco cheio... trabalhando. Period.
-Irritação Irritante No.7: ver seu favorite quote no status de alguém, sem seus devidos créditos. Saber que esse alguém, que te tratou tão mal aquele dia na balada, gosta das mesmas coisas que você... e ao mesmo tempo te trata tão mal aquele dia na balada.
-Irritação Irritante No.8: calorias.
-Irritação Irritante No.9: estar irritada com mais exatamente 23479103 coisas, mas não poder meter o pau em nenhuma devido a 1) falta de espaço, 2) falta de tempo, e 3) maldita censura.
Ok, um pouco mais leve.
Acho que estou espalhando esses pesinhos por todo lugar... aqui, no meu violão, no cara que eu ainda não respondi, nas ruas de São Paulo, no meu carro batido...
Oh well.
You wanted feelings? You got feelings, mate. Agora cadê meu JD pra deixar tudo... lúcido? Acho que isso pede por uma balada solo lá em algum buraco da Augusta - com direito a Joy Division e bateção de cabeça e vestidos caros e curtos e shots de Jägermeister com sabe-lá-o-que de graça, dados na boca pelo próprio Mr. Jägermeister.
Respira. Tipo paz e amor.
*
É por isso que vou deixar minha reencarnação budista falar; ao invés de buscar a causa, vou metódicamente discutir o presente, irritação irritante por irritação irritante. Sim, daquele meu jeito perfeccionista que inexplicavelmente bota tudo numa lista... porque assim pelo menos alguma coisa faz sentido - que nem aquele monte de coisas que o prof. de filosofia não parava de falar, sobre a forma vs. o conteúdo e blá blá blá (eu te amo - heheh sorry, não resisti... Lobão de novo, of course).
Ok, vamos botar ordem na bagunça:
-Irritação Irritante No.1: Alguém chegar pra mim, na estúpida tentativa de me mostrar o quão inteligente ele é (why, oh WHY?), e começar a desmistificar a coisinha da fitinha do bonfim. "Cara, como assiiiiiiim?" foi o que eu disse (antes de começar a ficar toda irritada). "Não tem nada a ver, é tudo científico, tipo física quântica da projeção dos pensamentos", foi o que ele 'explicou'. "Não é não, é MÁGICA", foi o que eu teimei. "Mágica o caramba, você olha praquilo toda hora e lembra do seu pedido - isso é fato", foi o que ele manteve. Foi mais ou menos aí que eu comecei a estreitar os olhos e levantar o dedo do meio. Afinal de contas, quem quer ouvir que o Papai Noel não existe? Eu, pelo menos, não quero ouvir isso de ninguém - muito menos do cara mais irritante e mimado e MALA do mundo. Pena que ele é o cara que te compra um saquinho de Ruffles no dia seguinte, quando você está de ressaca total, prestes a entrar na quadra pra jogar futsal, usando um uniforme mega feio e largo, sendo que nem era pra você jogar (já que você só é uma atleta-social, daquelas que sentam no banco de reserva e ficam fingindo assistir o jogo enquanto bebe a cerveja do técnico).
-Irritação Irritante No.2: ser largada no meio de uma balada por uma "garota-no-cio", como meu pai delicadamente diz. Daquelas que dão em cima de tudo que tenha um *** entre as pernas. Ok, paro o desfile de sutilezas por aqui (o jantar com a fami é daqui a pouco, isso é papo de mesa total... NOT).
-Irritação Irritante No.3: cuidar de bêbados só porque você não está louca o suficiente... e queria estar. Mas tem um cocô de jogo de futsal pra jogar. Sendo que você nem joga. Etc.
-Irritação Irritante No.4: estar finalmente conseguindo dormir por alguns minutos, depois de quinze bilhões de horas acordada, e aos pouquinhos sentir um peso em cima de você. No começo é até que bom, tipo quentinho... E o tal peso nem é feio, você percebe, ao abrir os olhos devagarzinho... Mas aí você toma um puta susto e acorda na hora. Como se não bastasse, leva uma lambida na cara. Ew.
-Irritação Irritante No.5: estar dirigindo por São Paulo, o lugar mais caótico pra quem acabou de tirar carta (talvez só depois da Índia), e receber a vigésima ligação em menos que cinco minutos da sua mãe (que está falando algo totalmente irrelevante o mais devagar e compridamente possível, tipo "ah, não esquece de colocar o bolo de banana com canela da sua irmã dentro daquele potinho laranja com florzinhas no bolso da frente da mala colorida de ballet dela, junto com a água de côco e o canudinho e o garfinho do Simba"). Aí você se segura pra não desligar na cara dela e fala que já liga de volta, pois está dirigindo. Pra quê? Pra ela começar a gritar como se tivesse chutado a quina da mesa dizendo que você é uma desnaturada, mal-educada e mal-agradecida que merece um tapa na cara ao ser expulsa de casa. Sendo que você está deixando de ir pro shopping fazer compras para buscar sua irmã na escola e ficar de motorista a tarde toda enquanto lê o livro chato de política pra tirar notas boas e continuar sendo a melhor aluna da sala.
-Irritação Irritante No.6: ser forçada a ficar em São Paulo durante a semana do saco cheio... trabalhando. Period.
-Irritação Irritante No.7: ver seu favorite quote no status de alguém, sem seus devidos créditos. Saber que esse alguém, que te tratou tão mal aquele dia na balada, gosta das mesmas coisas que você... e ao mesmo tempo te trata tão mal aquele dia na balada.
-Irritação Irritante No.8: calorias.
-Irritação Irritante No.9: estar irritada com mais exatamente 23479103 coisas, mas não poder meter o pau em nenhuma devido a 1) falta de espaço, 2) falta de tempo, e 3) maldita censura.
Ok, um pouco mais leve.
Acho que estou espalhando esses pesinhos por todo lugar... aqui, no meu violão, no cara que eu ainda não respondi, nas ruas de São Paulo, no meu carro batido...
Oh well.
You wanted feelings? You got feelings, mate. Agora cadê meu JD pra deixar tudo... lúcido? Acho que isso pede por uma balada solo lá em algum buraco da Augusta - com direito a Joy Division e bateção de cabeça e vestidos caros e curtos e shots de Jägermeister com sabe-lá-o-que de graça, dados na boca pelo próprio Mr. Jägermeister.
Respira. Tipo paz e amor.
*
Wednesday, October 7, 2009
But you were fucking that girl nextdoor...
Well here's the thing: you're one of the few idealized thoughts of mine that I'm glad I didn't act on. Because you wouldn't deserve it. Because you're an idiot. Because my thoughts were, as usual, way prettier than what actually happened. Because you act older that you really are and in reality you're you're so full of shit andnot half the man you think you are. Because you suck. You're lame and I hate you and... well, I might have loved you.
Yes, I'm still sort of not over it and I think we shouldn't have seen each other again. On second thought, yeah we should have and I'm glad that we did... That way, I don't have to wonder "what if...?" for the rest of my life. That way, I can know for sure how lame you are and still miss holding hands with you in the park while I froze to death in my mini-skirt just because I wanted to look and feel pretty despite the well-known awful weather. Yeah, I wanted more. Yeah, I'd spent hours planning my outfit because I wanted it to be functional and appropriate for what I wanted you to think and do to me. Yeah, you missed out. Once again, because you suck.
You are not in any way the traveling soldier you see yourself as, with a girl in every corner of the world and lots of clever remarks said in an irresistible accent. What you really are, is lame. I picked you, don't get THAT wrong. And I only did so because you were what everyone was after and I just had to prove (to myself, to the world?) that I could. And I did. And now you're not that irresistible anymore. I can see right through your I'm-so-hot-but-I-couldn't-care-less clothes and your sarcasm and your oh-so-witty comments about the world.
fadsklfjaskljf
Lily Allen is right about you people.
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Yes, I'm still sort of not over it and I think we shouldn't have seen each other again. On second thought, yeah we should have and I'm glad that we did... That way, I don't have to wonder "what if...?" for the rest of my life. That way, I can know for sure how lame you are and still miss holding hands with you in the park while I froze to death in my mini-skirt just because I wanted to look and feel pretty despite the well-known awful weather. Yeah, I wanted more. Yeah, I'd spent hours planning my outfit because I wanted it to be functional and appropriate for what I wanted you to think and do to me. Yeah, you missed out. Once again, because you suck.
You are not in any way the traveling soldier you see yourself as, with a girl in every corner of the world and lots of clever remarks said in an irresistible accent. What you really are, is lame. I picked you, don't get THAT wrong. And I only did so because you were what everyone was after and I just had to prove (to myself, to the world?) that I could. And I did. And now you're not that irresistible anymore. I can see right through your I'm-so-hot-but-I-couldn't-care-less clothes and your sarcasm and your oh-so-witty comments about the world.
fadsklfjaskljf
Lily Allen is right about you people.
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