Sunday, July 10, 2011

minhocas.

"Aí teve aquela cena também, De quando eu fui te dar tchau.
(…) E você olhou e me perguntou: "Não to esquecendo nada?" E eu quis gritar: "Tá, tá esquecendo de mim."
E você depois perguntou: "Não tem nada meu aí?" E eu quis gritar: "Tem, tem eu. Eu sempre fui sua."


Ultimamente, quando brigo, choro, ou fico magoada, tenho pensado muito nessa frase da Tati. Meu pai sempre diz que relacionamentos funcionam da seguinte maneira: cresce, cresce, cresce, até o namoro virar oficial. E depois vira uma reta, "tipo naqueles painéis de batimentos cardíacos, quando uma pessoa morre", segundo ele. E depois começa o declínio.

Pra mim definitivamente não é o que acontece, pela primeira vez na vida. Antes eu sempre concordei com meu pai, e apesar de bater o pé e negar até a morte, eu sempre senti bem no fundo que era verdade. Mas agora não. Coisas de primeiro (e último, pelo menos pra mim) amor.

Por isso tenho pensado na Tati. Porque talvez eu possa estar tão apegada a esse "quentinho" dentro de mim, que eu não vejo o outro lado. Talvez, como a Tati diz, o motivo pela minha irritabilidade ultimamente é exatamente esse: medo de estar sendo esquecida.

*

1 comment:

Anonymous said...

claro que não <3

teamo!!