Um cappuccino amargo
Com constantes adoçantes
Uma mordida queijuda
De queijo quente na chapa
Em uma tarde nublada
Fria, mas ensolarada
Frente a frente, e o barulho da estrada
Depois da escola
De outra recuperação
Com rugas na testa, calor no corpo
Mas nenhuma
Preocupação
Grande demais para a cadeira
Mas para o mundo, muito pequena
Com cem reais no bolso
E zero na carteira
Descobri o meu passado
Garanti algum futuro
Mais perto, mais certo
Mais completo, mais inteiro
Voltei pra casa e peguei meu violão
Toquei pros mortos, para os vivos, para
A solidão
Grande demais para a cadeira
Mas para o mundo, muito pequena
Com cem reais no bolso
E zero na carteira
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